terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Sapatos Novos


“CANTAI ao Senhor um cântico novo, cantai ao Senhor, todos os moradores da terra. Cantai ao Senhor, bendizei o seu nome: anunciai a sua salvação de dia em dia. Anunciai entre as nações a sua glória; entre todos os povos as suas maravilhas.”
Sl 96. 1 – 3.

Nada melhor do que calçar sapatos novos. O cheirinho do couro pintado e da borracha da sola, não há nada que se compare. Como é bom olhar no espelho e ver o sapato combinando com a roupa. Muitas mulheres são fissuradas por pares de sapatos novos, as vezes não se seguram ao desejo de obter tal par. Mas, muitas vezes, insistimos em usar um par de sapatos mesmo que ele esteja velho. Entendo que, quanto mais usamos um sapato mais ele fica confortável, fica cada vez mais com o “jeitão” de nossos pés, se moldam ao nosso andar. As vezes, mesmo furado, descolado, com salto lascado, mesmo na chuva, com os pés molhados, teimamos em usá-lo. Assim é também a nossa vida espiritual, nos acomodamos em nossos lugares, cargos e afazeres religiosos. Nos sentimos confortáveis com nossa situação, e a nossa vida com Deus já está com o nosso “jeitão”, estamos caminhando na fé de acordo com os nossos próprios passos, da nossa maneira, não pode haver mudanças! O culto tem que nos agradar, os louvores tem que estar bom aos nossos ouvidos, as programações tem que estar de acordo com os nossos gostos, as pessoas que convivemos tem que nos tratar da melhor maneira. Queremos, teimamos e insistimos para que as coisas sejam moldadas ao nosso “jeitão”. Nos escondemos atrás de nossa religiosidade e estamos cada vez mais longe de Deus. Queremos para nós a vontade que pertence a Deus. Deus quer que tomemos atitudes de renovo, que calcemos sapatos novos. Quer que renovemos nossos votos e o compromisso da perspectiva do “cântico novo”. Ele espera que nos atualizemos que andemos olhando para frente e observando o mundo em nossa volta, que evoluamos junto com o progresso e a tecnologia afim de usarmos recursos para falar e transmitir as boas novas de maneira que, o mundo desta era presente entenda a mensagem da CRUZ. Chega de comodismo, chega de teimosia, chega do que é velho! Cantemos ao Senhor um cântico novo, calcemos sapatos novos e deixemos os que estão velhos e encharcando os nossos pés de lado.
Graça e Paz.




terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

RESISTÊNCIA



“ Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.” – Tg 4. 7

Será que estamos prontos a resistir as tentações? Será que estamos prontos a dizer não aos desejos e sutilezas do inimigo? O diabo é inimigo da nossa alma, ele age com perspicácia, sagacidade e persuasão. Na história de José (do Egito – Gn 39), quando ele se tornou o mordomo de seu senhor Potifar, podemos perceber a artimanha de Satanás para o fazer cair em pecado. José havia sido vendido como escravo a Potifar que o pôs para trabalhar em sua casa, pois, percebeu que tudo o que José fazia dava certo. Deus começou a abençoar José com prosperidade onde suas mãos tocavam, e Potifar começou a prosperar em sua casa e no campo. A bíblia diz que José era formoso, então a mulher de seu senhor tentou seduzi-lo, mas não conseguiu. Apesar da Bíblia não falar como era a mulher de Potifar, podemos deduzir que ela também era muito bonita, formosa e sedutora. As egípcias eram mulheres vaidosas e se cuidavam. Ainda mais, sendo Potifar um dos grandes homens do Egito, o Capitão da Guarda real, com certeza, sua mulher era uma das mais belas mulheres egípcias. Porém, José se fez fiel a seu senhor e passou pela prova mostrando respeito e honestidade a seu senhor e, principalmente, não queria pecar contra Deus (v. 9). A sutileza do inimigo é esperar o momento certo de atacar-nos e a José, esperou que seu chefe saísse para que assim, aproveitasse um descuido e distração dele, literalmente o agarrou. Mesmo em tal situação de sedução extrema, José não cedeu a tal ameaça, resistiu e saiu correndo. Muitas vezes encaramos tal situação de desespero, somos agarrados pelo inimigo e, muitas vezes o que temos a fazer é correr do pecado, as vezes o escape é a porta da rua. “Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas, fiel é Deus, que vos não deixará tentar acima do que podeis, antes, com a tentação, dará também o escape, para que a possais suportar.” – I Co 10. 13. Suporte a investida de Satanás com resistência, ao invés de você sair correndo, ele correrá de vós. Mas, contudo, se o escape for sair correndo pela rua a fora, faça isso! “Pois, vale mais ter sua vida marcada pela coragem da resistência do que pela covardia da entrega à volúpia.”
Graça e Paz.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

QADOSH



“ Fala a toda a congregação dos filhos de Israel, e dize-lhes: Santos sereis, porque Eu, o Senhor, vosso Deus, sou santo.” – (Lv 19. 2)

Qadosh é uma palavra hebraica que significa separado, dedicados a propósitos sagrados, limpo, cerimonial e moralmente puro. Deus ensina aos filhos de Israel a serem santos. Eles tinham passado 430 anos em cativeiro no Egito e tinham esquecido de Deus, não tinham mais o contato com o Deus de seus antepassados. Tanto é que, para referenciar de que Deus Moisés estava falando, ele cita o Deus de Abraão, Isaque e Jacó (Ex 3. 16). Nem mesmo Moisés sabia com quem estava falando no deserto (Ex 3. 5 – 6). O povo hebreu tinha se esquecido de Deus e se voltado aos deuses do Egito. Todas as pragas que Deus mandou sobre o Egito eram para crerem que Yahweh era o TODO-PODEROSO Deus de seus antepassados. O propósito de Deus para o Seu povo era que se santificassem, esquecessem os antigos deuses ao qual adoravam em cativeiro. Para eles não era fácil acreditar no Deus invisível, temos que lembrar que quando Moisés esteve quarenta dias no monte santo do Sinai, para receber as leis de Deus, eles fundiram para si um bezerro de ouro, dançavam, cantavam e festejavam, pois achavam que Moisés estava demorando a voltar. Então, era em Yahweh que confiavam ou em Moisés? Como alguém pode ser santo como Deus se não O conhece e, não o tem como referência e intimidade? Alguns pensam que santidade é estado de êxtase, danças, e arrepios que sobem pelas costas, outros pensam que santidade é ser silencioso e compenetrado, ou então pensam em clausura. Mas, santidade não é nem uma coisa nem outra. Ser santo, também não é ser milagreiro, nem ter um dom mais elevado dos que os outros. Santidade é ser separado, consagrado, dedicado, ser limpo andando em um mundo corrompido, estando nele e não pertencendo a ele. Ser santo é ser sal da terra, luz para um mundo de trevas. Isto é ser santo. Reconhecer Deus em todos os seus caminhos e andar em espírito, é estar em pleno momento de santidade. Vale a pena ser santo, como santo é o Senhor. Sede Santo!

Graça e Paz.