“E eu, em verdade vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; cujas alparcatas não sou digno de levar; ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo.
Em sua mão tem a pá e limpará a sua eira e recolherá no celeiro o seu trigo e queimará a palha com fogo que nunca se apagará.” (Mt 3. 11 e 12)
Em sua mão tem a pá e limpará a sua eira e recolherá no celeiro o seu trigo e queimará a palha com fogo que nunca se apagará.” (Mt 3. 11 e 12)
O fogo descrito nos textos bíblicos não nos releva o estado de calor, no sentido de “karisma” (comunhão entre os irmãos – calor humano). Nem tão pouco o “fogo santo” que desce no meio do culto, no qual alguns, classificam de “reteté” (o culto das canelinhas de fogo ‘pentecostal’). O fogo descrito na bíblia é o consumidor. Na história do profeta Elias contra os profetas de Baal no monte Carmelo (I Rs 18. 22 – 39), desceu do céu um fogo consumidor que consumiu todo o holocausto, as pedras colocadas sobre o monte e as águas da vala feita pelo profeta para mostrar ao povo que só o nosso Deus é Deus, que Ele é glorioso e um fogo consumidor, como está descrito em Hebreus 12. 29. Este fogo é um fogo que mostra a glória de Deus (Ex. 24. 17; Is 29. 6), ou ainda, mostra também o juízo de Deus aos que desobedecem sua Palavra (Is 30. 27 – 30; 33. 14; Hb 12. 29). O fenômeno que aconteceu em pentecostes não era fogo, era algo como uma língua partida que parecia como fogo (At 2. 2). O fogo com que Jesus Cristo lida é o fogo consumidor do juízo, após separar o seu trigo (a Igreja), que ele ajuntará em seu celeiro (o Céu), o fogo servirá para a queima da sujeira da eira do trigal (Satanás e seus anjos) e de sua palha (os incrédulos). O batismo de Cristo são duas coisas distintas: Espírito Santo aos que creem e fogo aos que não creem. Sendo assim, o Espírito Santo neste texto não é o fogo, o fogo é o juízo de Deus.
Deus te abençoe!
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