quarta-feira, 9 de março de 2011

UM DIA DEPOIS


Em I Reis 18. 36 – 39 e 19. 1 - 7 Elias profeta de Deus (um dos maiores), após presenciar um milagre de Deus sentiu-se desanimado, ao ponto de querer morrer. Mas por que isso acontece na vida logo depois de um momento especial com Deus? Falta de perspectiva e despreparo. De perspectiva porque não vemos além daquilo que, para nós, já é algo de esplêndido. Se o culto foi maravilhoso nos contentamos com ele e nos julgamos totalmente alimentados, e não precisamos de mais nada além daquilo que já recebemos. É como se fosse comida ou bebida, é como se fosse saciável a nossa sede de Deus. É como se pudéssemos nos encher do Espírito Santo assim como enchemos um tanque de combustível, depois de cheio rodar nas avenidas da vida até se esgotar a última gota. Pura enganação! Ao nos encher do Espírito Santo devemos manter-nos cheios dEle. A manutenção é necessária! O que aconteceu com Elias não é diferente do que acontece com nós. Por causa da ameaça de morte ele deixou sair do centro de sua vida o propósito de Deus, daquilo que Deus proporcionaria em sua vida, não confiou em Seu cuidado e proteção. Assim também fazemos com nossas vidas. Após um domingo na presença do Senhor, muitas vezes queremos um dia de folga. Deixamos de ler a bíblia, de orar, de fazer devocional, etc. aí está o despreparo. Falta-nos maturidade para perceber que é em momentos assim que o inimigo age em nossas vidas. O momento de maior fragilidade é o momento em que andamos por vistas e não pela fé. Ao nos encher do Espírito Santo de Deus, busquemos nos encher mais e mais dele. Pois, o Espírito Santo é um rio de águas vivas a brotar em nosso interior, fonte inesgotável de vida e amor para a vida eterna. (leia João 4. 7 - 14)

Deus te abençoe!

O PODER DE DEUS EM SITUAÇÃO EXTREMA DE NOSSAS VIDAS


“Vamos para o outro lado” – cansado de um dia estressante, Jesus pede para seus discípulos o levarem para o outro lado do mar da Galileia, Mc 4.35-41, eis o desafio! Muitos têm na vida um problema para atravessar, ou mesmo uma nova etapa da vida, ou desafio, uma barreira, um mar para enfrentar. Abordo de um barco com pessoas confiáveis (alguns daqueles discípulos eram pescadores e conheciam o mar) você começa a navegar junto com Cristo e tudo parece ir bem... Então, começa uma grande tempestade, ondas começam a chacoalhar o barco pra lá e pra cá, toda a perspectiva do começo da viagem começa a mudar, ondas começam a te molhar, a água começa a invadir o barco, o vento parece querer te derrubar, o barulho da tempestade começa a te ensurdecer. Todos estão ali, porém, você se sente só, o Mestre está ali, mas Ele está descansando, parece que Ele não quer acordar. E os outros barcos que os acompanhavam, pior, não têm nem a presença do Mestre, o que estariam pensando? Cadê o Mestre? Quantos não se sentem assim diante de um problema extremo na vida? O trecho principal desta mensagem bíblica está no versículo 38: “Jesus estava na popa, dormindo com a cabeça sobre um travesseiro. Os discípulos o acordaram e clamaram: MESTRE, NÃO TE IMPORTA QUE MORRAMOS?” – desespero total diante a uma situação extrema! A situação a qual eles se encontravam era de fraqueza humana, diante daquela situação o que eles podiam fazer? Nada! Muitas vezes nos encontramos nesta situação. Natural, já que a fraqueza humana é manifestada em todos os homens. Mt 26. 40, 41. Porém, esta condição nos leva a dependência de Deus: No vs. 39 Jesus repreende a grande tempestade. Isto mostra o poder do Filho de Deus, resposta para a pergunta do v. 41: “Quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem?” Devemos ter fé em situações extremas de nossas vidas, porém se nos faltar fé, peça socorro a Cristo que Ele o atenderá.

Deus te abençoe!

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

BIFURCAÇÃO


Muitas vezes nos encontramos em momentos de decisões. Em alguns momentos estas decisões são de cunho espiritual, pois, às vezes se trata de abandono de um costume pecaminoso. Em João 8. 3 – 11, uma mulher se viu em situação de pena de morte, sob a acusação de adultério. Ao seu redor, mestres da lei e fariseus com pedras nas mãos, a sua frente, Jesus inclinado escrevendo no chão. Para esta pobre mulher não havia saída, era morte na certa, talvez estivesse em prantos e desesperada, não tinha mais perspectiva de vida. Então Jesus se levanta e diz para atirar a primeira pedra aquele que estava sem pecado, voltando a escrever no chão. A mulher que estava sendo acusada começa a perceber que todos que estavam ali, vão saindo um a um. Porém, ainda estava diante dela Jesus, o único capaz de julgá-la, pois não havia pecado nele. Então Jesus pôs-se de pé e perguntou-lhe: “mulher, onde estão eles? Ninguém a condenou?” Ninguém, Senhor, disse ela. Declarou Jesus: “Eu também não a condeno, Agora vá e abandone sua vida de pecado”. (v. 10 e 11 - NVI) É nestas horas que nos vemos em uma bifurcação onde, um lado nos leva para a morte e outro para a vida. Não temos muito que escolher, Jesus nos dá a chance de arrependimento, escreve no chão e nos mostra tudo aquilo que estamos fazendo de errado e que, se insistirmos no erro é morte na certa. Ele nos defende de qualquer acusação, começa a escrever agora toda a contra-acusação que nos absolve do erro, há perdão. Porém, Ele nos dá uma advertência: “... vá e abandone sua vida de pecado”. Para abandonar uma vida de pecado é preciso coragem, por isso que a bíblia diz que os covardes não herdarão o Reino de Deus (Ap. 21. 8). É preciso ser forte e corajoso para resistir e vencer aquilo que nos coloca distante de Deus. Quanto mais estamos longe de Deus mais e mais nos afastamos de sua Graça. Quanto mais longe de sua Graça, mais perto da morte estamos. É necessário que tenhamos cuidado com o espírito para que nossa alma se salve, pois o Reino de Deus é espiritual e a carne não a herdará (I Co 15).

Deus te abençoe!

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

SECULARISMO

A Contramão dos Santos


“Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo o amor do Pai não está nele.” (I Jo 2. 15)

Uma das maiores preocupação que o crente tem que ter é, estar vivendo no mundo sem ser do mundo. E a nossa maior preocupação é com o secularismo no meio da igreja. Somos eleitos desde a fundação do mundo para sermos santos e irrepreensíveis (Ef 1. 4) e, é claro que temos uma responsabilidade com relação ao nosso comportamento perante ao mundo. Parece que hoje os “crentes” não são mais aqueles que distinguem pelo seu modo de agir e portar-se de modo diferente. Antigamente quando se fazia cadastro em algum comércio, o comerciante ao ver que se tratava de um “crente” tinha a certeza de que podia confiar a este o crédito. E hoje, será que este mesmo comerciante teria a mesma atitude? Quase não há como distinguir o “crente” do “não-crente”. Parece que os que vão somando hoje a igreja de Cristo vêm na condição de não abandonar velhos atos e costumes que praticavam no mundo, digo de vestimentas, costumes, práticas, gostos e comportamento (ler Efésios 2). Nestes dias ao ver um programa pela TV de uma igreja em São José dos Campos, por incrível que pareça, dita Batista, me choquei ao ver uma entrevista com um tatuador. Não pelo rapaz todo tatuado (pois não fazemos acepção de pessoas e nem as discriminamos), mas pelo comportamento dele com relação a sua “nova vida” e, principalmente pelo apoio do entrevistador, o qual também era o seu pastor. A igreja de Cristo sempre foi lugar de “EX” – ex-traficante, ex-bêbado, ex-drogado, ex-ladrão, ex-prostituta, ex-condenado, ex-caluniador, ex, ex, ex... (... Aquele que furtava não furte mais;... - Ef 4. 17 – 32; 5. 1 – 21) Conhecer a Cristo é ter mudança. Não dá para permanecer no antigo costume e sendo nova-criatura. Não dá para viver Cristo sem que sua vida não seja como de Cristo. Então não dá para ser tatuador sendo de Cristo, assim como não dá para ser prostituta, ladrão, bêbado, drogado, assassino, etc., sendo de Cristo. Uma pessoa quando aceita a Cristo como seu Senhor, tem que estar ao seu serviço e prestar contas a Ele, ser e viver como Ele quer que vivamos. Não que exista um padrão de comportamento e vestimentas, mas em tudo deve haver ordem e decência (I Co 14.40) e, principalmente moderação em tudo. Há situações onde o cristão não deve estar, assim como há trabalhos onde não se deve trabalhar, assim também como roupas que não se deve vestir e hábitos que não se deve fazer.
Deus te abençoe!
Pr. Henderson